Casinha branca com flores no jardim. Cheiro de felicidade. Sonhos acordados. Desejos amarrados. Por onde anda o menininho gordo-magro? A moçabonita espera por ele. A moçabonita sente e sofre, alegra-se ao saber que ele se aproxima. Se vê nos olhos dele e se questiona onde isso tudo vai acabar, onde ela vai estar... mas no fundo nada disso importa. Por que ali é apenas os dois. E ela pensa é apenas eu e você! E ela quer que tudo dê certo! Ela quer os pontos nos ís. Ele quer sussego que encontra em seu colo. Ele quer por um instante não pensar. Ele quer ser. Ela é! É assim, em um fragmentos de reencontro, tudo parece fazer sentido. E a distância parece nunca ter existido. E o narrador da história se emociona.
Todo mundo admitindo ou não constroe castelinhos no ar. E se admira consigo mesmo, por ver até onde as razões do coração pode nos levar. Mesmo que você seja verão e o outro inverno, mesmo que você seja açucar e o outro sal. Mesmo com todos os paradoxos. Ainda assim você encontra uma lógica-ilógica que te faz seguir em frente e desejar que aquilo não se dissipi no ar.
É expulsá-lo de você
Prá que ele possa ser
De alguém..."
(!) Oi!