"Fossemos infinitos, tudo mudaria. Como somos finitos, muito permanece".
Bertold Brecht<>
segunda-feira, 31 de julho de 2006
terça-feira, 25 de julho de 2006
A Fórmula do Amor (?!)
"Fizeram a gente acreditar que amor mesmo, amor pra valer, só acontece uma vez, geralmente antes dos 30 anos.
Não contaram pra nós que amor não é acionado, nem chega com hora marcada.
Fizeram a gente acreditar que cada um de nós é a metade de uma laranja, e que a vida só ganha sentido quando encontramos a outra metade.
Não contaram que já nascemos inteiros, que ninguém em nossa vida merece carregar nas costas a responsabilidade de completar o que nos falta: a gente cresce através da gente mesmo. Se estivermos em boa companhia, é só mais agradável.
Fizeram a gente acreditar numa fórmula chamada "dois em um": duas pessoas pensando igual, agindo igual, que era isso que funcionava.
Não nos contaram que isso tem nome: anulação. Que só sendo indivíduos com personalidade própria é que poderemos ter uma relação saudável.
Fizeram a gente acreditar que casamento é obrigatório e que desejos fora de hora devem ser reprimidos.
Fizeram a gente acreditar que os bonitos e magros são mais amados, que os que transam pouco são caretas, que os que transam muito não são confiáveis, e que sempre haverá um chinelo velho para um pé torto. Só não disseram que existe muito mais cabeça torta do que pé torto.
Fizeram a gente acreditar que só há uma fórmula de ser feliz, a mesma para todos, e os que escapam dela estão condenados à marginalidade.
Não nos contaram que estas fórmulas dão errado, frustram as pessoas, são alienantes, e que podemos tentar outras alternativas.
Ah, também não contaram que ninguém vai contar isso tudo pra gente. Cada um vai ter que descobrir sozinho. E aí, quando você estiver muito apaixonado por você mesmo, vai poder ser muito feliz e se apaixonar por alguém."
Não contaram pra nós que amor não é acionado, nem chega com hora marcada.
Fizeram a gente acreditar que cada um de nós é a metade de uma laranja, e que a vida só ganha sentido quando encontramos a outra metade.
Não contaram que já nascemos inteiros, que ninguém em nossa vida merece carregar nas costas a responsabilidade de completar o que nos falta: a gente cresce através da gente mesmo. Se estivermos em boa companhia, é só mais agradável.
Fizeram a gente acreditar numa fórmula chamada "dois em um": duas pessoas pensando igual, agindo igual, que era isso que funcionava.
Não nos contaram que isso tem nome: anulação. Que só sendo indivíduos com personalidade própria é que poderemos ter uma relação saudável.
Fizeram a gente acreditar que casamento é obrigatório e que desejos fora de hora devem ser reprimidos.
Fizeram a gente acreditar que os bonitos e magros são mais amados, que os que transam pouco são caretas, que os que transam muito não são confiáveis, e que sempre haverá um chinelo velho para um pé torto. Só não disseram que existe muito mais cabeça torta do que pé torto.
Fizeram a gente acreditar que só há uma fórmula de ser feliz, a mesma para todos, e os que escapam dela estão condenados à marginalidade.
Não nos contaram que estas fórmulas dão errado, frustram as pessoas, são alienantes, e que podemos tentar outras alternativas.
Ah, também não contaram que ninguém vai contar isso tudo pra gente. Cada um vai ter que descobrir sozinho. E aí, quando você estiver muito apaixonado por você mesmo, vai poder ser muito feliz e se apaixonar por alguém."
[John Lennon]
Às vezes chego a pensar que não foi John Lennon que escreveu isso, e sim eu mesma. Acredito que realmente essas coisas acontecem com muitas pessoas, que acabam perdendo suas vidas na busca de algo que não existe, de uma fórmula que foi imposta, e não conseguem perceber que somos pessoas integras e apaixonantes, que a vida pode funcionar sim, sem aquela pessoa, mas que se ela existir se torna mais agradável, e às vezes ela até chega, mas por algum motivo ela tem que ir embora, e só nos cabe ficar feliz por ter tido a opurtunidade de viver aquilo, quando muitos não viveram! 'A vida é algo que acontece enquanto estamos muito ocupados fazendo planos!' Lennon era uma cara que manjava das coisas!
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*Post dedicado ao meu Floquinho de Neve, *o:
*e pro Michael também, que sei que ele vai gostar!
*Lari, tô esperando... tô esperando!
*Caracol, é mó bom tê-la de volta ao mundo blogueriano.
*e pro Michael também, que sei que ele vai gostar!
*Lari, tô esperando... tô esperando!
*Caracol, é mó bom tê-la de volta ao mundo blogueriano.
*o:
sexta-feira, 21 de julho de 2006
Minha nada mole vida!
Na minha vida de desempregada desesperada (mas nem tanto assim) eu tento o tempo todo buscar dentro de mim algo que motive-me
a motivar-me, e são infinitas tentativas:
a motivar-me, e são infinitas tentativas:
voltando...
Agora tomo meu chá sem acuçar e meu dia fica todo sem cor!
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Ah! Mas tem uma coisa boa que aconteceu por esses dias. Me apaixonei pelo assistente técnico do Parreira da Adsl, que veio ver o problema da minha conexão... e neste momento tento arquitetar uma plano mirabolante pra que ele venha novamente eu possa desfrutar de sua bela competência... aiai...
sexta-feira, 7 de julho de 2006
Enquanto isso na Jackoulândia...
Gosto quando me chamam de xaspimburiu*, a pesar de poucos fazê-lo. Já passei a barreira dos vinte e preferiria ter continuado com quinze, mas sendo assim me privaria de tanta experiência adquirida no passar dos anos.
Aprecio quando me presenteiam com meias coloridas e incensos com cheiro de flores.
Sou louca por Fanta Citrus, Bis de Laranja e Trakinas de banana (nenhum deles é mais fabricado pra minha profunda lamentação).
É muito difícil eu dormir em viagens. Divirto-me vendo os pingos da chuva encontrar a janela. Amo ler, e gostaria mais ainda se não dormisse toda vez que o faço.
Tanto faz se o colchão é macio, o sofá duro ou se durmo no chão!
Sempre como brigadeiro na colher. Queria aprender a jogar xadrez, acho um charme: Xeque Mate!!
Às vezes roupa preta é tudo. Viciada em The OC e não me envergonho nem um pouco. Politizei-me vendo filmes e ouvindo rock de protesto. Não há homem mais charmoso que Johnny Deep. Mas quando morrer gostaria que Nicolas Cage me levasse. Muitas vezes até eu mesma duvido da minha sanidade.
Tenho pânico de atender telefone e nunca ligo pros meus amigos. Mas os amo! Não sei se isso basta pra eles.
Queria falar italiano e conhecer um lugar com neve. Um dia ainda vou ter um Cadillac vermelho cromado conversível e levar minhas xexelentas pra passear, tipo uma viagem como de Thelma e Louise, mas sem aquela coisa tão dramática.
(...)
É isso... Gosto de escrever. Fazer essas descrições. Tenho caderninhos com porções delas, e não são apenas sobre mim. Tem de gente que admiro, que gosto, dos meus amigos, mas nunca mostro.
Nota de roda pé
*Atrasadinhos do O Estranho Mundo de Jack já está linkado para satisfazer sua curiosidade meu caro leitor! =]
terça-feira, 4 de julho de 2006
Tenho um mundo de sensações...
"Sinceramente eu não sei quem dança mais nessa vida, se os sentimentais, os canalhas ou os canalhas sentimentais. Se as histéricas, as inteligentes ou as lindamente burras. Eu só acredito nos deuses que dançam, sejam no terreiro, nas nuvens ou na pista. Não economize seus calçados, seus pés, suas dobradiças. Nega, contigo eu me derreto igual a manteiga, porque eu tenho, tu tens, ele tem!"
Nunca fui fã de Sidney Magal, e muito menos estou declarando-me fã agora. Mãs, o fato é que, deixando todo e qualquer preconceito de lado, não podemos negar o efeito que este clip causa nas pessoas que o vêem: Tenho.
Podem esbravejar o quanto quiserem, dizer que é brega, cafona, até mesmo ridículo, mas ridículo ou não, a verdade é que eu duvido que quando VOCÊ estiver vendo este clip sozinho não vai se render ao formigamento dos seus ombros ou seus pés de dar uma balançadinha que seja... hehe...
É meu caro, podemos sair nas ruas de roupas pretas, entrar nas rodinhas punks, falar mal de toda cultura popular brasileira, irritar-se quando o 'melhor atração' da festa da cidade é Reginaldo Rossi, o escambalaquatro... mas resistir a Débora Falabella dançando com aquela cara
Eu acho mesmo que nessa vida de meu Deus, a gente tem mais é que parar com essa burrice de achar que só porque certa coisa não é do seu estilo não possa ser bom, as vezes nós devemos deixar que a vida nos surpreenda, mesmo que seja o brega a lhe surpreender. E mais, porque não você surpreender o brega, e se deixar levar pelo som contagiante, mas não por causa daquela história de 'dançar conforme a música', mas sim, entregar-se àquilo que esta ali dentro de nós e que insistimos em lutar contra, por conta de valores equivocados e opiniões néscias.
A verdade é que por mais que a gente negue, essa coisa brega, cafona sempre faz parte de nossas vidas, e dá um tempero diferente!
"O problema de resistir a uma tentação
é que você pode não ter uma segunda chance".
é que você pode não ter uma segunda chance".
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