Morrer e matar de fome, de raiva, de sede...

Vamos falar, falar daquilo que gostamos e não contamos, daquilo que nos encomoda, do que nos alegra, do que nos tira do sério, daquilo que nos causa efeito e reações colaterais. Vamos gritar, nos sacuir, nos cansar e descansar e acordar e dançar com a música que detestamos. Vamos discutir com quem não entende do assunto. Vamos nos sangrar com cortes que não existem e reagir as ações que encontramos. Vamos caminhar na estrada de chão e sentir o cheiro de terra, de beterraba, vamos nos esbaldar com cardápios de palavras, conquistar o Everest da eloqüencia. Vamos rir daquilo que não entendemos, e não entender aquilo que queremos, e sermos mais, muito mais do que somos!